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 O Sangue e os trabalhos espirituais.

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Wilson Moreno




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Data de inscrição : 04/03/2014

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MensagemAssunto: O Sangue e os trabalhos espirituais.   O Sangue e os trabalhos espirituais. I_icon_minitimeDom Abr 20, 2014 8:19 pm

O Sangue e os trabalhos espirituais.

1)PERGUNTA: — Há fundamento nas práticas de enfeitiçamento, em que se sacrificam galos pretos nas encruzilhadas, cabritos e bodes..., ou ofertam bifes sangrentos nas portas de cemitérios?
RAMATIS: — QUANTO AOS SACRIFÍCIOS DE AVES E ANIMAIS EM SEMELHANTES TRABALHOS CONSERVADORES DAS TRADIÇÕES E DA MAGIA PRIMITIVA, NEM É PRECISO LEMBRARVOS DA IMPORTÂNCIA DO SANGUE ALI VERTIDO E FUNDAMENTO PRINCIPAL PARA O INTERCÂMBIO COM OS ESPÍRITOS SUBVERTIDOS. O sangue é a linfa da vida e elemento imprescindível no ser vivo, pois, além de sua função propriamente física, ainda capta e absorve as forças vitalizantes do Sol, como o “prana”, o magnetismo lunar e certos fluidos do mundo astral. A sua circulação rapidíssima é imantada pela eletricidade animal e nutrida pelo éter-físico, que emana pelos poros da Terra e flui através do duplo etérico. É, enfim, a corrente portadora da saúde ou da enfermidade, pois percorre as zonas mais nevrálgicas e atinge os pontos mais vitais do corpo humano e transporta os diversos hormônios endocrínicos por todo o organismo, nutre e refaz as células carreando os detritos indesejáveis para as vias “emunctórias”. O sangue ainda intervém em todos os processos defensivos do organismo,conduzindo os elementos de combate aos germens e às suas toxinas. Mesmo depois de coagulado e sob o aspecto gelatinoso, dele exsuda-se um líquido amarelado e utilíssimo, bastante conhecido por soro sangüíneo e ainda aproveitável nas transfusões salvadoras. O homem atual possui de 5 a 6 litros de sangue, cuja produção é incessante na intimidade da medula óssea.

PERGUNTA: — Mas esse derramamento deliberado de sangue através de sacrifícios pagãos e macabros, é realmente necessário para o processo de enfeitiçamento?
RAMATIS: — Na realidade, trata-se de um processo detestável, que se vincula a interesses e subversões abomináveis, ativado e controlado pelo mundo oculto pervertido! Afora as preocupações de enfeitiçamentos, DESPACHOS E DEMANDAS, A VERTÊNCIA DE SANGUE E OS RITOS DE SUA DINAMIZAÇÃO FLUÍDICA ATENDEM ÀS MAIS IGNÓBEIS TAREFAS DOS “COMANDOS DAS TREVAS”! Em torno da Crosta movimenta-se extensa multidão de espíritos exauridos pelas paixões e vícios da carne, famintos de vitalidade e aflitos para obterem o “tônus vital” que perderam e viceja no sangue humano. Eles aceitam qualquer tarefa nefanda, trabalho execrável ou humilhante no Além, desde que POSSAM CONSEGUIR O SANGUE PARA A SUA NUTRIÇÃO MÓRBIDA. Tão desesperados como os viciados pela cocaína, morfina, álcool, acompanham os encarnados na esperança de vampirizá-los na sua fonte de vitalidade, que é o sangue! Ademais, os espíritos astutos, malévolos e veteranos do astral inferior ainda costumam vampirizar os infelizes recém-chegados desprotegidos, extraindo-lhes qualquer resíduo vital que porventura ainda possam trazer na sua contextura perispiritual. Só quando os falecidos possuem amigos ou parentes desencarnados, que os protegem de um vampirismo indesejável, os famintos das sombras então permanecem a distância do sepultamento. Então, lhes resta o recurso de se contentarem com a precária nutrição de fluido vital obtida na simbiose com as criaturas viciadas e escravas dos prazeres impuros. Assim como as parasitas extraem a seiva vital dos arbustos benfeitores, os vampiros do Além túmulo exaurem suas vítimas imprudentes no processo de parasitismo de baixa espiritualidade.  

PERGUNTA: — Porventura, existe alguma disciplina ou coordenação de trabalho entre os espíritos vampiros e obsessores, nas suas práticas maléficas contra os encarnados?
RAMATIS: — A disciplina tanto pode existir na prática do bem como no exercício do mal. Em conseqüência, nas regiões do astral próximo à superfície terrena, existem cooperativas, confrarias e instituições disciplinadas na prática do mal, as quais orientam e controlam milhares de espíritos em atividade pervertida nas tarefas de obsessões e vampirismos. Os seus mentores diabólicos são hábeis e experimentados psicólogos, conhecedores de todas as fraquezas e subversões humanas! Eles pesquisam na crosta terráquea as criaturas mais propensas aos desequilíbrios mentais e emotivos, a fim de transformá-las em fontes gratuitas de fornecimentode substância vital tão cobiçada para o êxito das operações maquiavélicas das sombras. Malgrado a vossa reação mental, de que transmitimos histórias fantásticas e mórbidas da idade média, os espíritos vampiros, realmente, debruçam-se sobre os cadáveres recém-sepultados, a fim de extrair-lhes os resíduos vitais que ainda possam aderir ao corpo extinto. Trecho extraídos da obra Obreiros da Vida Eterna, pelo espírito de André Luiz, capítulo “Aprendendo Sempre”, que assim diz:  
Magia de Redenção - Ed. do Conhecimento



Vou realçar essa observação importante de Ramatis.
QUANTO AOS SACRIFÍCIOS DE AVES E ANIMAIS EM SEMELHANTES TRABALHOS CONSERVADORES DAS TRADIÇÕES E DA MAGIA PRIMITIVA, NEM É PRECISO LEMBRARVOS DA IMPORTÂNCIA DO SANGUE ALI VERTIDO E FUNDAMENTO PRINCIPAL PARA O INTERCÂMBIO COM OS ESPÍRITOS SUBVERTIDOS.
Vamos concluir que o Sangue derramado dos animais nos sacrifícios é fundamento principal para o intercambio com os ESPIRITOS SUBVERTIDOS.

2)Vejamos uma Observação muito importante do Site Aprendi na Umbanda.
É um texto muito nobre e inteligente, vejamos:

Há cerca de duas semanas, ao segurar uma rosa vermelha na mão, me arranhei com o espinho. Imediatamente, uma irmã de fé segurou minha mão a fim de verificar se meu dedo chegou a cortar-se. Como sou médium novo, ele me explicou que tal preocupação se dá por não poder, em hipótese alguma, cair uma gota se quer dentro do terreiro.
No primeiro momento, pensei em perguntar-lhe o por que, mas logo me lembrei do comentário da minha madrinha, e resolvi procurar o motivo por meio de pesquisas. Como ainda não li nem mesmo os livros mais básicos sobre a Umbanda (mas li uma apostila baseada nos ensinamentos de Rubens Saraceni), procurei em alguns sites umbandistas.
Nesse link aqui tem uma afirmação de Exu Serpente. Não verifiquei a autenticidade do site, mas acredito que tal afirmação vai falar mais do que eu mesma possa afirmar:
“Filhos, quem precisa de sangue ou é vampiro ou é sangue-suga, então que tipo de espíritos vocês pretendem alimentar com sangue? Que tipo de espíritos exigem sangue? Coisa boa não há de ser. Espíritos realmente evoluídos não atentam contra a vida, a criação divina. ESTES ESPÍRITOS QUE ESTIMULAM O USO DE SANGUE EM TRABALHOS ESPIRITUAIS SÃO, NA VERDADE, ESPÍRITOS VAMPIRESCOS QUE INDUZEM AS PESSOAS A COMETEREM ESTE ABSURDO DE MANEIRA MUITO INTELIGENTE. (…) Considerem ainda que não podemos atentar contra a vida do que quer que seja para tentar ajudar o próximo. Atentar contra a vida é atentar contra as leis divinas. Como poderia o Pai permitir que uma vida fosse tirada pelas nossas mãos para que outra fosse salva? Como poderia o Pai permitir que se lhe fosse destruída a vida que Ele construiu? Não estaríamos infringindo a própria lei de Deus? Quem somos nós para fazermos esse tipo de justiça? Se prezamos pela vida e pela natureza como manda a Lei de Umbanda por que tentamos sempre destruí-la em benefício de terceiros (mesmo que seja o próximo)? (…)
Não se deixem levar pelo conhecimento daqueles que o escondem, pois mironga de congá é a cortina que esconde o vazio”.
Com essa citação podemos concluir que não é à toa que não se usa sangue nas giras de Umbanda, mas sim, porque o uso dessa energia não agrega nada de bom. Oras, que tipo de pessoa infringe as leis de Deus e dos homens se não aqueles que chamamos de ruins? O que então acontece quando um elemento que “representa” a vida cái no terreiro. Que tipo de espírito vai querer utilizar a energia dele?
E então, agora eu posso compreender a preocupação da minha colega.
Não é à toa que um assassino é tratado como tal, uma vez que tirar a vida de um irmão (somos todos filhos de Deus, não?) é atentar contra a criação de Nosso Pai Maior, nosso Pai Olorum, Deus. Quando se “derrama o sangue”, o indivíduo vai contra o bem e atrai somente o que há de pior para si. Não é à toa que temos pensamentos tão negativos quando ouvimos no noticiário sobre um assassinato. Não é à toa que há tanta repulsa diante desse ato. Não é à toa que quem mata expõe de si somente o que há de ruim.
Logo, há mais do que um sentido espiritual para não haver sacrifícios de animais ou uso de sangue na Umbanda. Até porque nós sabemos que é importantíssimo manter a energia sempre boa numa gira para que o trabalho possa fluir com equilíbrio, para que as entidades possam realizar seus trabalhos da melhor maneira possível e para que possamos aprender e evoluir.  E agora eu posso visualizar isso de uma forma bem mais clara e espero, de coração, que vocês também.
3) Vamos concluir o seguinte, onde existir sacrifícios de animais e sangue, vai atrair espíritos inferiores, perturbadores e obsessores que querem absorver os fluidos vitais, os trabalhos espirituais que existe SANGUE são ambientes perigosos, o padrão vibratória é muito baixo, somente espíritos inferiores atuam nesses lugares.
Os animais são nossos irmãos menores na escala evolutiva, devemos respeitar e amparar os animais, somente espíritos maldosos podem pedir sacrifícios de pobres animais.
ESTES ESPÍRITOS QUE ESTIMULAM O USO DE SANGUE EM TRABALHOS ESPIRITUAIS SÃO, NA VERDADE, ESPÍRITOS VAMPIRESCOS QUE INDUZEM AS PESSOAS A COMETEREM ESTE ABSURDO DE MANEIRA MUITO INTELIGENTE.
Segundo pesquisadores mais bem informados, cujas obras serviram, e muito, para a configuração dos rituais da Umbanda, o sangue alimenta entidades astrais inferiores, cascões, larvas... Espíritos atormentados, apegados à vida física, vampiros! O sacrifício ou derramamento de sangue de animais nesses ritos atrai estas entidades, que precisam do fluido vital para se manter na esfera terrena, à qual estão apegadas, e servem, pelo interesse no sangue, e também no fumo, no álcool, no sexo promíscuo àqueles que se dizem magos.

Reparem que na Natureza, os animais carnívoros são irritados e
briguentos (tigres, leões, tubarões, etc.), ao passo que os animais
vegetarianos são mansos e pacíficos (golfinhos, tartarugas, elefantes, etc.). Aprendemos que “tudo o que tem em cima também tem em baixo”;
portanto, as entidades espirituais que aceitam o elemento sangue como oferenda, manipulações magísticas ou mesmo para se “alimentarem” não seriam também irritadiços, briguentos e ai por fora?.
Os sacrifícios de animais vão atrair espíritos inferiores, obsessores e vampiros, eles querem absorver os fluidos vitais, que estão no sangue.
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